Recuso-me a ser triste
Recuso a melancolia
Afã de minha vida.
Recuso o descompasso
Dos andares pelas
Estradas da eternidade.
Ah, queria dizer-te coisas
De uma ternura tão simples.
E encontrar uma paz em
Tudo isso.
No entanto, veio
o meu Destino.
E recusou a dar-me teu
Amor.
O mal-amor; ser mal-amado.
Um amor sem cuidado.
Não quero esperar-te.
Porém, tua forma,
Chama, pensamento,
Olhares, imensidão —
São tão, tão presentes.
Em um gesto largo e
Demorado, descobrir-te-ei
Destino que demarcarei,
Num instante de nossas
Histórias.
Uma luz,
Uma chama,
E chuva.
Nos corações
Despedaçados.
Ainda há uma gota
de orvalho,
luzindo à noite.
E tenho anoitecido.
E tenho amado-te tanto.
E te tenho, e não tenho,
E triste sou.
Recuso-me, no entanto, a ser triste.
Autora: Gabriela Grecco
terça-feira, 6 de maio de 2008
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4 comentários:
Gostei da terceira linha, que diz: Lafin de minha vida.
Bonita prova de amor para a amiga, Gaubi.
=)
Ana Maria Braega.
belo
massa pra caralho gaubi...
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