Ele se imaginava indo até a calçada de sua casa, deitando com os braços semi-abertos, fitando o céu azul. Nesse momento, fecharia os olhos e sorriria. E esperaria, a qualquer momento, um tiro direto no coração. Morreria sorrindo, feliz. Era isso o que imaginava.
Naquela tarde, ele foi até a calçada da sua casa, deitou com os braços semi-abertos, fitou o céu azul, fechou os olhos e sorriu. Ficou lá por um bom tempo. O tiro não veio. Ele abriu os olhos, desfez o sorriso, se levantou e foi embora.
Naquela tarde, ele foi até a calçada da sua casa, deitou com os braços semi-abertos, fitou o céu azul, fechou os olhos e sorriu. Ficou lá por um bom tempo. O tiro não veio. Ele abriu os olhos, desfez o sorriso, se levantou e foi embora.
Autor: Nícolas Poloni
2 comentários:
o que salva é que tem um link para outros contos do mesmo autor.
Devo dizer que gostei.
Nada mais a declarar.
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