As Brumas dolentes fulguram rosáceas...
E os polens das áureas orquídeas, tão flébeis...
Sussurram gemidos, tão roucos e débeis
Roubando os meus sonhos à luz das acácias...
As pálidas Brumas, oh, plúmbeas neblinas...!
Tão lânguidas, leves, elevam-se aladas...
As Brumas malditas, de alvor nacaradas
Ocultam as Luzes das aras divinas...
Turíbulos níveos, essências ardentes...
Incensos sangrentos, fatídicos Hinos
Olhares angélicos, mornos, frementes...
Delícias supremas, Volúpias insanas...
São mãos fenecentes, fosfóreos velinos
São Névoas de Baco, pulsantes, profanas...!
Autor: Diego Queiroz Nascente
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